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sábado, 14 de novembro de 2009

Como ajudar em caso de Bipolaridade

COMO A FAMÍLIA E AMIGOS PODEM AJUDAR?

Antes de mais nada é necessário conhecer a doença e o tratamento do transtorno bipolar do humor. Mesmo assim, cada novo episódio representa um desafio, porque se misturam problemas individuais, questões pendentes, características de cada família.

O apoio ao tratamento é fundamental para ajudar o paciente em momentos difíceis a manter os medicamentos na dose certa e no horário prescrito. Bastam alguns dias sem tomar a medicação ou tomando menos que necessário para que entre em nova crise. Compreender os sintomas não como seu jeito de ser, mas como doença, alivia muito e reduz o sentimento de culpa no deprimido. O doente em euforia requer firmeza e paciência, porque o relacionamento se torna mais desgastante. Ele pode recusar as orientações da família alegando que agora toda vez que se sentir feliz e de bem com a vida logo pensam que está em mania. A intervenção junto ao médico antes que perca a autocrítica previne consequências piores ou eventual internação.
Se os medicamentos estiverem causando efeitos colaterais muito incômodos e o paciente mencionar que quer parar com tudo isso, o médico deve ser informado;
Detectar com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirmar que é seu papel auxiliá-lo;
Falar com o médico em caso de suspeita de idéias de suicídio e desesperança;
Compartilhar com outros membros da família o cuidado com o paciente;
Estabelecer algumas regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania; auxiliar a manter boa higiene de sono;
Programar atividades antecipadamente.
Mesmo depois da melhora, há um período de adaptação e desapontamento; é importante não exigir demais e não superproteger; auxiliá-lo a fazer algumas coisas, quando necessário;
Evitar chamar o paciente de louco ou demonstrar outros sinais de preconceito, que favorecem o abandono do tratamento; tratá-lo normalmente e apontar sintomas com carinho;
Aproveitar períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria.


COMO O PACIENTE PODE SE AJUDAR?
A pessoa mais interessada no próprio bem-estar é quem está doente. O paciente com transtorno bipolar do humor tem uma doença que costuma durar a vida toda, que se mantém sob controle com tratamento adequado. Cabe a ele o esforço de manter o tratamento: é ele quem toma os medicamentos - ou não. Ninguém pode forçá-lo, a não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros. Portanto, se você é portador do transtorno bipolar:

  • Comprometa-se com o tratamento - discuta dúvidas com seu médico, eficácia dos estabilizadores do humor, intolerância a efeitos colaterais, etc.;


  • Mantenha uma rotina de sono - mudanças no sono ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença - converse com seu médico caso precise mudar o hábito de dormir;


  • Evite álcool e drogas - além de interagirem com algumas medicações, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabilização da doença; se tiver insônia ou inquietação, não se auto-medique - converse com seu médico;


  • Evite outras substâncias que possam causar oscilações no seu humor, como café em excesso, drinques, antigripais, antialérgicos ou analgésicos - eles podem ser o estopim de novo episódio da doença;


  • Enfrente os sintomas sem preconceito - discuta com seu médico sobre eles;


  • Se não estiver podendo trabalhar, "não queime o filme" - é mais sensato tirar uma licença, conversar com a família ou com o patrão, e se permitir convalescer;


  • Lembre-se: você está bem por tomar a medicação; se parar de tomá-la, mesmo após 5 ou 10 anos, os sintomas podem voltar sem prévio aviso; é preciso manter-se alerta para o aparecimento dos primeiros sinais, como insônia e irritabilidade;


  • Há indícios de que quanto mais crises da doença a pessoa tiver, mais ela continuará tendo, por isso, procure participar ativamente do tratamento;


  • Descubra seus sintomas iniciais de nova crise depressiva ou maníaca - tome nota e avise imediatamente seu médico;


  • Aproveite períodos de bem-estar para redescobrir como você de fato é; como são os sentimentos de tristeza, alegria, disposição e como você lida com seus problemas;


  • Quanto mais você conhecer a doença, melhor você poderá controlar os sintomas no período inicial; proteja-se: evite estímulos de risco em potencial como decisões importantes, relações sexuais sem preservativos, projetos ambiciosos, gastos - ponha seus planos no papel e espere para executá-los quando se reequilibrar; procure canalizar hiperatividade ou idéias negativas para atividade física ou manual; se estiver deprimido, dê-se um empurrão, pois a iniciativa está em baixa;


  • Procure e aceite ajuda da família e dos amigos quando perceber que não consegue se cuidar sozinho.


  • É comum querer parar o tratamento, ou porque vai tudo bem, ou porque não está dando certo; procure conversar com outras pessoas com o mesmo problema, que já passaram por isso; lembre-se de como era seu sofrimento; discuta com a família se valeria a pena buscar uma segunda opinião sobre o diagnóstico e o tratamento.

Temporariamente o paciente pode ficar inapto a se tratar adequadamente. Nestas fases a intervenção amiga da família é fundamental.


Esperamos que estas dicas possam ajudar muitos dos leitores do Blog, portadores ou não de bipolaridade.

Toda ajuda é benvinda e entender o problema é fundamental para o mesmo se resolva.
Psique!

22 comentários:

  1. Olá Psique, eu como doente bipolar também posso deixar alguns conselhos a outros portadores da doença tal como eu. Embora me encontre estabilizada já há bastante tempo, é imprescindível continuar sempre a tomar a medicação, (mesmo que achemos que nosso humor é um humor de pessoa normal, pois isso só acontece devido à medicação. O transtorno bipolar é um companheiro para a vida.).
    Quando vou às consultas da minha especialista nunca entro sózinha, entro sempre com o meu marido. Porquê? Porque é mais fácil para os outros detectarem se algo está a saír fora dos parâmetros ditos normais, tais como possíveis estados de euforia ou depressão, pouco sono, etc. Coisas que o doente à pergunta do médico: Está tudo bem? Normalmente sózinho responderia sempre que sim.
    Falar abertamente sobre ser portadora da doença em especial no local de trabalho, não é motivo de vergonha, não temos culpa e facilita que colegas e chefias compreendam que por vezes não conseguimos desempenhar tão bem as nossas funções devido, não a preguiça ou falta de vontade, mas a um factor relacionado com saúde.
    Explicar às chefias a dimensão do problema e não aceitar qualquer função que acarrete lidar com dinheiro, pois embora estabilizados, os doentes bipolares estão sujeitos a recaídas, e têm que ter consciência que quando isso acontece fazem muitas asneiras, (muitas delas relacionadas com dinheiro).
    Aceitar o facto de não ter cheques, cartões de crédito, nem de débito. Ter apenas uma quantia disponível, (no meu caso combinada entre mim e o meu marido), para gerir semanalmente ou mensalmente e que não deverão ultrapassar esse limite.
    No entanto não devem deixar de participar nas decisões importantes familiares, pois não passamos a ser seres menores, apenas doentes.
    Devemos continuar a educar os nossos filhos com firmeza.
    E acima de tudo, pois não acredito que existam medicações milagrosas, há que ter força de vontade, sem ela não pode haver recuperação/estabilização.

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  2. Faço de minhas palavras as da Gabi. Eu sou bipolar e sei a importância de não parar a medicação. Imaginem um diabético parando de tomar insulina? Infelizmente nossa doença é crônica e requer constantes cuidados. Ela é muito traiçoeira àqueles que a desafiam. E parabéns por manter um blog sobre este tema. Eu tenho me esforçado muito na tentativa de compreender o TAB, assim como buscar ajudar amigos que estejam na mesma situação que a minha.

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    1. Parei a medicação,estou destruída emocional e financeiramente,com vontade de desistir novamente!

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  3. Estava namorando a poucos meses e descobri que ele tem transtorno bi polar, nos primeiros dias me afastei porque achei que ele tinha outra pessoa, não entendi o porque de todas as duvidas de um dia para o outro. Hoje pensando friamente, consegui ligar todos os pontos. Tenho medo que ele nunca mais volte a sentir o que sentia por mim, li muito sobre o assunto e vi que fui egoista por não te-lo ajudado, porém nunca tinhamos tocado no assunto. Espero muito que Deus me ajude a saber superar tudo isso, porque gosto muito dele quero enfrentar esse problema ao seu lado.

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  4. Conheçi uma pessoa ha algum tempo atrás,e no decorrer das semanas,a nossa convivencia foi ficando pesada,eu tenho algum s defeitos que ele não aceitava,ele tava com muitos problemas e me falou que era bipolar,so que como eu não conheçia muito bem essa doença não liguei muito,tenho pessoas perto de mim que são bipolar,mas nunca me importei,nunca me desperto o intereçe,depois que ele me falou aquilo ficou na minha cabeça,mas depois de um tempo esuqeçi,ate que um dia eu cometi um erro com ele,ele disse que não queria mais ficar comigo,no começo começei a me culpar por tudo,fiz o possivel pra que ele me desculpa-se,mas tudo que eu fiz pra ele não era nada,ele se tornou uma pessoa completamente diferente,fria,egoísta,dizia que so precisava dele mesmo e de mais ninguem,eu confesso que me assustei e muito,que ele me magoou demais com as palavras e atitudes que ele tomou,até que um dia eu dei uma parada pra ler um artigo sobre transtorno bipolar,não que queira tirar a minha culpa so pq ele tem transtorno,mas depois de uma semana que ele me disse que queria ficar sozinho e que não precisava de ninguem,que ia morrer sozinho,eu me afastei dele e em menos de uma semana ele me madou uma msg,dizendo que estava se sentindo sozinho,eu fiquei sem ação,sem saber o que fazer,queria saber como ajuda-lo,sei que ele tem que querer ser ajudado pra começar,vou tentar fazer tudo que estiver ao meu alcanse pra ajuda-lo....

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    1. Compreendo, vivi isto também e agora que estou me dando conta, namorava uma menina assim.

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    2. Antes de sermos rejeitados,rejeitamos.A culpa não é sua!

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  5. Sou psicóloga e achei muito bom esse texto, didático e bem atualizado. A informação é uma arma poderosa contra o preconceito que inicia com o próprio portador e se estende aos familiares e a sociedade. Preconceito não apenas do transtorno, mas tb qto ao uso do medicamento e a psicoterapia. Creio que espaços como este podem ajudar a muitos.

    Um abraço e que Jesus possa trazer verdadeira cura e libertação em cada vida.

    ;)

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    1. No meu caso,Jesus tem sido minha força.

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  6. Conheci uma pessoa que é ex dependente de drogas,faz tratamento e procurei ajudá-lo nessa recuperação.Mas por motivos bobo,brigamos e ele disse que queria ficar so,tentei conversar,mas so me tratou com frieza e egoismo.Reparei que ele agiu asssim com varios amigos,familiares e ex-namoradas,brigando e se afastando como se as pessoas não prestassem mais.Pesquisei e descobri que ele é bipolar,mas não faz tratamento,tem ataques de nervo,trata todo mundo ao seu redor mal,com certa arrogancia ou as vezes tem depressão e se isola.No momento parece estar na crise maniaca,gasta muito,se acha superior e fica nervoso com facilidade.Quero ajudá-lo ate mesmo como amiga,pois ele tem duas doenças a droga e a bipolaridade,mas so tem consciencia da droga.É triste você ver uma pessoa que tem tudo para dar certo na vida,não buscar ajuda e correr o risco de cair e não conseguir se levantar.

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  7. Meu namorado tem transtorno bipolar mas não faz nenhum tratamento. Não sei como convencê-lo a procurar ajuda e tratamento. Toda vez que toco no assunto, ele nega que precisa de ajuda...ele nao se convence que precisa de ajuda.
    Não sei o que fazer pois o amo mas a convivência está ficando dificil devido a instabilidade de humor e agressividade.
    O que me desanima não é o fato dele ter a doença, pois estou disposta a ajudá-lo, mas ele nao se convencer disso é que é complicado, e eu saber que nao haverá melhora enquanto ele nao se tratar. como o convenço a procurar ajuda?

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  8. o meu irmão é Bipolar descobrimos que tinha a doença desde 2005.. desde então a vida da minha familia tem sido um verdadeiro inferno, pelo facto dele não aceitar a doença nem a medicação, todos os anos tem tido crises, ou seja, a vida dele é passada na cama do hospital. Neste momento junto às suas crises de euforia já começa a ser agressivo com todos o que o rodeiam.Gostaria de saber se alguém me consegue ajudar?

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  9. Bem conhecir uma pessoa,e descobrir q ela esta bipolar fiquei sem palavras pois ela mesmo mim disse,pois não conheço bem a doença mas ogora to pesquisando tudo sobre esse poblema pois quero ajudala mais que tudo sempre quando precisar e quando não precisar vo esta la sempre pronta para ajudala.

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  10. Tenho 21 anos, nunca tive problemas de alcool ou drogas pesadas, minha unica droga era o cigarro, nunca fui depressiva apenas nao era muito confiante. E dai em um dia sem mais nem menos comecei a passar mal no trabalho e fui para uma emergencia achando que eu estava com problema de pressão fiz diversos exames e nada aparecia, a medica plantonista desconfiou que eu estava tendo uma crise de pânico, entao me deu encaminhamento para um psiquiatra, naquele dia no hospital tomei rivotril e fui para casa, no outro dia acordei me sentindo otima, achei que nao fazia sentido eu ter pânico e decidi ir trabalhar em vez de ir ao psiquiatra, mas antes que eu pudesse chegar ao trabalho e sem motivo algum tive outra crise. Depois disso passei por varios médicos, sofri demais pra aceitar a doença que eles então achavam que era a tal da sindrome do panico, tomei mas de 12 tipos de remedios e nada acontecia ate que mudei de médico e este sim me disse que eu teria o transtorno bipolar afetivo misto e que as crises de panico era apenas um sintoma dessa doença, ja se passou um mês deste diagnostico, tomei alguns remédios tive diversas crises e so agora esta amenizando um pouco mas eu continuo sem enteder o porquê e me sentindo perdida. Estou afastada do trabalho brigo quase 24 horas por dia com meu marido, a forma dele e de minha mae me protegerem me causa raiva. Não consigo tomar as decisões por mim mesma, sempre fica alguem proximo a mim ou me confrontando achando que a solução é eu reagir, e cada vez que eu imponho minhas opinioes não sou levada em conta, concordam apenas porque acham que eu estou doente, como se a partir deste momento eu nao seja mais capaz de decidir minha vida, dirigir meu carro e se eu brigar entao me mandam tomar remedio estou me sentindo confusa, perdida gostaria que alguem me aconselhae a como lidar com isso, como fazer as pessoas perceberem que sim eu tenho personalidade e eu tenho opinioes proprias nao é tudo doença, estou sofrendo demais agora sim me sinto depressiva porque toda hora tem gente me mandando fazer coisas, ou entao pessoas com dó. Só quero ter minha vida, minha independencia, meu emprego e o respeito alheio como tinha antes. Alguem pode me aconselhar em como eu posso lidar com isso?

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  11. Meu namorado é bipolar, se trata continuamente há quatro anos, quando descobriu que é bipolar, estamos a pouco tempo juntos mas gosto muito dele e quero ajuda-lo mas as vezes não sei como, ele está em processo de separação de uma pessoa que não o suportava, casou-se com o status que ele tinha e não pela pessoa que ele é, essa ex esposa era sua unica família, ele não tem mais ninguém. Eu faço de tudo para compreende-lo e ajuda-lo ele anda constantemente depressivo, como eu moro no Rio e ele em Niterói e eu trabalho, estudo e tenho um filho para cuidar, só consigo ve-lo no final de semana mas fico preocupada, ligo e o incentivo a fazer atividade física, converso, mando mensagens carinhosas afirmando que estou presente mesmo longe e dizendo o quanto ele é importante para mim. Mesmo assim não tenho visto melhora pelo contrario parece que a cada dia que a depressão vai ela volta mais intensa, não sei mais o que fazer, estou me sentindo impotente por mais carinho, atenção e amor que eu dê nunca é suficiente.
    Se alguém puder me ajudar com uma opinião que seja.
    Obrigada e força a todos que passam por essa porcaria de doença.

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  12. Olá... eu estou namorando a 4 meses um bipolar, descobrimos juntos que ele tinha a doença. Logo apos um mês de namoro ele começou a ter comportamentos diferentes, agressivo, se sentindo superior a mim e a outras pessoas, queria tudo do jeito dele e não podia contraria-lo em nada, pois começava as brigas e a coisa ficava feia, tinha medo ate dele me bater pois já me ameaçou mas nunca fez, graças a DEUS... o que me animou e me incentivou a continuar com ele foi DEUS, pois ele é um rapaz novo e bem religioso... trouxe DEUS novamente para a minha vida e isso me fez muito bem, apesar de todos os problemas. Percebi que ele tinha um problema em uma crise forte que ele teve, pois ate então achava que era da personalidade dele esse comportamento. Em uma de nossas brigas afirmei que ele era igual ao PAI.. e ele ficou totalmente transtornado, chorava muito esmurrava o carro e ficou muito mal me deixando desesperada, foi embora sozinho de baixo de chuva, liguei para a mãe dele e conversamos bastante sobre o fato dele procurar um PSICOLOGO pois não era normal tal comportamento. Passou uns dias ele tomou a iniciativa de ir ao psicologo de tanto que eu falei na cabeça dele, com a ajuda de DEUS ele topou e percebeu que ele tinha algo de diferente. Ao conversar com a psicologa ele eu e a mãe dele, ela deu um pré diagnostico depois de várias sessões de que ele era BIPOLAR mas só o psiquiatra poderia dar a certeza. A partir do momento que foi dado esse pré-diagnostico nossa vida se tornou um caos,... Brigamos muito ele não aceitava e fugia da conversa sobre procurar um psiquiatra, foi muito ruim ate que eu desisti e numa das nossas brigas terminamos, ficamos 4 dias separados e ele ficou muito triste não ia mais a igreja e se isolou em casa. Foi então que resolvi ligar para ele, liguei conversamos e nos entendemos, nesse período separado ele refletiu leu bastante e estudou sobre o assunto, e percebeu que realmente ele é BIPOLAR, resolvendo pela gloria de DEUS procurar um psiquiatra, a consulta esta marcada para quinta da semana que vem e estou bem anciosa... apesar de tudo ainda tenho medo, medo dele e medo de como sera nosso futuro... meu maior medo é os filhos que vamos ter como seria? já que é hereditário em alguns casos, e no caso dele vem desdo Avo, pai e ele, ele é o único que procurou ajuda e vai fazer o tratamento.. tenho medo dos meus filhos terem o mesmo problema... tenho medo das recaídas pois ele é muito arrogante porem 10 min depois se arrepende e sente uma culpa enorme dentro de si... Estou perdida e com muito medo, mas eu sei que o AMOR vence tudo no final... espero que DEUS esteja com a gente e que seja o que ele quiser... o melhor esta por vim! Obrigada.

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  13. Olá... eu estou namorando a 4 meses um bipolar, descobrimos juntos que ele tinha a doença. Logo apos um mês de namoro ele começou a ter comportamentos diferentes, agressivo, se sentindo superior a mim e a outras pessoas, queria tudo do jeito dele e não podia contraria-lo em nada, pois começava as brigas e a coisa ficava feia, tinha medo ate dele me bater pois já me ameaçou mas nunca fez, graças a DEUS... o que me animou e me incentivou a continuar com ele foi DEUS, pois ele é um rapaz novo e bem religioso... trouxe DEUS novamente para a minha vida e isso me fez muito bem, apesar de todos os problemas. Percebi que ele tinha um problema em uma crise forte que ele teve, pois ate então achava que era da personalidade dele esse comportamento. Em uma de nossas brigas afirmei que ele era igual ao PAI.. e ele ficou totalmente transtornado, chorava muito esmurrava o carro e ficou muito mal me deixando desesperada, foi embora sozinho de baixo de chuva, liguei para a mãe dele e conversamos bastante sobre o fato dele procurar um PSICOLOGO pois não era normal tal comportamento. Passou uns dias ele tomou a iniciativa de ir ao psicologo de tanto que eu falei na cabeça dele, com a ajuda de DEUS ele topou e percebeu que ele tinha algo de diferente. Ao conversar com a psicologa ele eu e a mãe dele, ela deu um pré diagnostico depois de várias sessões de que ele era BIPOLAR mas só o psiquiatra poderia dar a certeza. A partir do momento que foi dado esse pré-diagnostico nossa vida se tornou um caos,... Brigamos muito ele não aceitava e fugia da conversa sobre procurar um psiquiatra, foi muito ruim ate que eu desisti e numa das nossas brigas terminamos, ficamos 4 dias separados e ele ficou muito triste não ia mais a igreja e se isolou em casa. Foi então que resolvi ligar para ele, liguei conversamos e nos entendemos, nesse período separado ele refletiu leu bastante e estudou sobre o assunto, e percebeu que realmente ele é BIPOLAR, resolvendo pela gloria de DEUS procurar um psiquiatra, a consulta esta marcada para quinta da semana que vem e estou bem anciosa... apesar de tudo ainda tenho medo, medo dele e medo de como sera nosso futuro... meu maior medo é os filhos que vamos ter como seria? já que é hereditário em alguns casos, e no caso dele vem desdo Avo, pai e ele, ele é o único que procurou ajuda e vai fazer o tratamento.. tenho medo dos meus filhos terem o mesmo problema... tenho medo das recaídas pois ele é muito arrogante porem 10 min depois se arrepende e sente uma culpa enorme dentro de si... Estou perdida e com muito medo, mas eu sei que o AMOR vence tudo no final... espero que DEUS esteja com a gente e que seja o que ele quiser... o melhor esta por vim! Obrigada.

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  14. Ola, namoro a 4 meses um bipolar e descobrimos juntos. No inicio do nosso namoro já percebi que ele era ciumento, porem com um mês de namoro nossas vidas começou a mudar, pois o comportamento dele já era outro, ele era muito agressivo, se irritava por qualquer coisa, porem o que me mantinha do lado dele era o AMOR e a FÉ que ele tinha, apesar de tudo ele é um rapaz muito bom honesto e muito da igreja, me trouxe novamente para o caminho do senhor e eu só tenho a agradecer a ele. No inicio foi bem difícil para mim pois pensava que era da sua personalidade ser daquele jeito, porem depois que brigávamos passava 10 min ele se arrependia muito mais eu tinha que pedir desculpa primeiro pois ele não gostava de ser contrariado nem sair por baixo e nem perder para mim nem para ninguém. Ele sempre era o dono da razão o dono da verdade as coisas tinham que ser do jeito dele e não poderia ser contrariado em nada. Foi complicado, porem eu percebi que ele precisava de ajuda em uma crise forte que deu nele, quando em uma de nossas discussões eu falei que ele era igual ao pai dele, ele ficou totalmente transtornado, não aceitava me xingou muito chorou muito, esmurrava o carro e foi embora de apê na chuva. Foi então que comecei a conversar com a mãe dele, sobre a possibilidade da gente procurar um PSICOLOGO, foi difícil convence-lo mas com a graça de DEUS e de tanto eu encher a cabeça dele, ele topou ir, foi então com algumas sessões com a Dr. ela deu um pré-diagnostico de que se tratava do Transtorno de humor bipolar, porem somente o Psiquiatra poderia dar a confirmação. A partir desse momento nossas vidas se tornou um caos ele não aceitava de jeito nenhum fugia do assunto não queria tomar remédios e não queria fazer o tratamento em hipótese nenhuma, Conversei muito com ele porem em vão brigamos muito foi então que eu desisti, terminamos, ele ficou muito triste não ia mais na igreja e se isolou em casa. Foi então que passado 4 dias eu liguei pra ele e fomos conversar nos acertamos ele estudou leu e viu filmes sobre o assunto BIPOLARES e percebeu que realmente ele é um bipolar, assim assumindo a doença ele tomou a iniciativa de querer procurar um médico, a sessão esta marcada para quinta da semana que vem e eu estou bem anciosa, porem com muito medo. Eu tenho medo do nosso futuro, tenho medo das recaídas que ele vai ter e de como vou ter que lidar com isso, tenho medo dele se entregar a doença e parar de tomar os remédios um dia e depois de casada com ele a nossa vida tornar um caos.. tenho muito medo tbem dos filhos que podemos ter afinal muitos casos são hereditários e na família dele é assim pois o seu avo tinha seu pai e agora ele, porem ele é o primeiro a fazer o tratamento. Esta muito difícil para mim tenho medo angustia, me assusto com as crises. esta difícil. Mas não sei, algo me prende a ele, preciso ajuda-lo, afinal eu o amo muito e quero o bem dele. Espero que DEUS esteja com a gente e que dê tudo certo. Obrigada.

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  15. Tenho enfrentado esse problema de depressão com bipolaridade e graças ao empenho do terapeuta que cuida dela, estamos tendo vitórias.
    O tratamento não é fácil, como todos falam é preciso que todos ao redor da pessoa com problemas compreendam e ajude no que for preciso. Confesso que como os especialistas dizem, a relação fica abalada, a auto estima da pessoa fica muito debilitada. A medicação ajuda bastante mas não é tudo. É muito importante o apoio da família , nesta etapa tão delicada que a pessoa passa.
    Atualmente passo por esse problema com minha esposa a cerca de 04 anos e tentamos diversas medicações, que por um tempo fazem o efeito esperado e depois deixam de fazer o efeito.
    A minha esposa é uma paciente que tem hipersensibilidade medicamentosa e anda tendo muitos efeitos colaterais.
    Mas acredito que com o apoio que venho recebendo do terapeuta dela e as orientações , vamos vencer a doença que judia e maltrata a pessoa.
    Tenham fê!. Acreditem em Deus e tudo vai dar certo.

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  16. Tenho enfrentado esse problema de depressão com bipolaridade e graças ao empenho do terapeuta que cuida dela, estamos tendo vitórias.
    O tratamento não é fácil, como todos falam é preciso que todos ao redor da pessoa com problemas compreendam e ajude no que for preciso. Confesso que como os especialistas dizem, a relação fica abalada, a auto estima da pessoa fica muito debilitada. A medicação ajuda bastante mas não é tudo. É muito importante o apoio da família , nesta etapa tão delicada que a pessoa passa.
    Atualmente passo por esse problema com minha esposa a cerca de 04 anos e tentamos diversas medicações, que por um tempo fazem o efeito esperado e depois deixam de fazer o efeito.
    A minha esposa é uma paciente que tem hipersensibilidade medicamentosa e anda tendo muitos efeitos colaterais.
    Mas acredito que com o apoio que venho recebendo do terapeuta dela e as orientações , vamos vencer a doença que judia e maltrata a pessoa.
    Tenham fê!. Acreditem em Deus e tudo vai dar certo.

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  17. Bem, meu irmão esta com todos os sintomas, mas o problema é que não aceita que esta e não quer ir ao médico em hipoótese alguma. o que fazer?

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